Category: Tecidos africanos
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dia 1
Correu bem, o primeiro dia de escola. A E. começou contente a primeira classe, entregue a uma professora que me inspira confiança e a A., também em boas mãos, teve o primeiro dia do resto das nossas vidas. Despediu-se de nós com o ar sério que usa fora de casa e séria estava quando a…
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parte dois
Feito o babete, faltava um saco-cama de algodão e uma fronha pequena para a sesta na escola. Os tecidos africanos foram uma escolha óbvia pela consistência, por não terem avesso, e também porque acho que a A. os vai associar mais ao conforto de casa e a um dos seus quilts favoritos do que se…
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inauguration
hongera, originally uploaded by Pernille in Africa.
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women from finland and mozambique
Não foi uma prenda de Natal, mas não me importava nada, porque é um dos livros mais bonitos que vi nos últimos tempos. Chama-se Women from Finland and Mozambique e é uma colecção de retratos de mulheres moçambicanas pela fotógrafa finlandesa Magi Viljanen e de retratos de mulheres finlandesas pelo fotógrafo moçambicano Rui Assubuji, todos…
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tecidos que falam (2)
Eliot Elisofon, Cloths on display, for sale at the market. Kumasi, Ghana, 1959 (imagem do Smithsonian Institution Research Information System). Mais algumas imagens para ilustrar a história dos tecidos que falam. Nas últimas semanas tenho passado horas a olhar para fotografias de àfrica. À medida que se reconhecem mais padrões as imagens ganham novas hipóteses…
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tecidos que falam
Quando, há uns anos, comecei a fazer alguma pesquisa sobre a história dos tecidos africanos, fui apanhando aqui e ali referências aos significados dos vários padrões. Este é talvez um dos aspectos mais interessantes do tema, que é vasto: nos vários países em que circulam com mais abundância os wax prints, os padrões impressos nos…
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padrões
Continuando com a história dos tecidos africanos. Entre outros assuntos, quero escrever aqui em breve mais sobre a história do fabrico destes tecidos e, por outro lado, sobre a importância e o significado dos seus padrões. São precisamente os padrões, juntamente com as cores saturadas e o craclé decorrente da estampagem em batik, que nos…
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a história da capulana 2
Continuando com a história da capulana, falta entre muitas outras coisas dizer que ela se separa em duas famílias culturalmente distintas: a da capulana propriamente dita, a que também se chama pano (por exemplo em Angola), pagne (nos países francófonos) ou chitenge ou kitenge (Zâmbia, Namíbia, etc.), cujo padrão pode ter dimensões variáveis e incluir…
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blusa
Pormenor de uma fotografia de Joseph Moîse Agbodjelou (Benim, ca. 1950) in Anthologie de la Photographie Africaine (Paris, Editions Revue Noire, 1998). Este é um dos tecidos de que mais gosto. Uso-o todos os dias no sling da A. e serve-me de encosto à noite numa almofada do sofá. Percebi recentemente que o padrão já…
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dos tecidos africanos
Não se pode contar a história da capulana sem falar de uma técnica em particular de estampagem, por intermédio da qual nasceu o tipo de tecido que mais facilmente identificamos como africano. É a técnica indonésia do batik. Resumindo bastante, pode-se contar a história assim: em meados do século XIX os holandeses tentam entrar no…