Que aventura andar na rua esta manhã. Read more →
retalhos de cá
Este sábado, uma das alunas do workshop da Rita trouxe de propósito para me mostrar a sua colecção familiar de taleigos e almofadas de retalhos. Foram feitos no Alentejo e o mais antigo, enorme e feito de chitas, merecia ser posto na parede. Obrigada pela partilha, Patty! Read more →
loreto
De lá: um saco novo que ainda não está no site ao lado de um mini quilt que não mostrei aqui, o bebé que tem ensinado muita gente a usar os slings (veio da Quer e é tão lindo que está sempre a ser cobiçado pela E. e pela A.), o retrato da minha bisavó Caetana feito neste mesmo prédio há cento e quatro anos, a frequent flyer Vânia com a sua magnÃfica gola, outro retrato antigo e um desenho da Joanna Latka comprado neste dia e finalmente emoldurado (na Mool, claro). Read more →
Kihnu Roosi Kindakirjad
Ärmä Roosi é uma artesã com setenta e cinco anos da ilha estónia de Kihnu, onde sobrevive uma riquÃssima tradição de luvas e meias tricotadas à mão. Ao longo da sua vida reuniu várias centenas de padrões (consta que cada um tem um significado próprio) de luvas e meias tradicionais. Neste livro estão reunidos cento e dez desses motivos de luvas com e sem dedos. Descobri-o há poucas semanas e não descansei enquanto não consegui encomendá-lo (é verdade que com livros ainda não deixei de ser consumista). Para além do meu exemplar, pedi outros cinco para a Retrosaria, porque achei que mais pessoas o achariam tão irresistÃvel como eu. Estão aqui. O livro é invulgarmente bem desenhado e paginado, o papel é óptimo e a impressão também. É verdade que está em Estónio mas os gráficos são de entendimento universal e, desde que comecei a comprar livros japoneses com regularidade, a lÃngua deixou de ser um obstáculo para apreciar livros assim tão bonitos. Claro que se houver por aà alguém que leia a lÃngua e queira vir fazer uma sessão de leitura pública com tradução, estou muito interessada. Read more →
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Que saudades de coser pedacinhos de tecido. Acabei em Outubro a minha última manta e já me faz falta outra para ir acolchoando aos serões. Esta, que ainda está mesmo no inÃcio, estou a fazê-la com uma grande variedade de tecidos, alguns dos quais estavam guardados há anos à espera do projecto certo. O motivo dos blocos chama-se em Inglês half log cabin (uma variante dentro do grupo das almazuelas) e experimentei-o pela primeira vez aqui. Novidade é a máquina que estou a usar: Read more →
vida de mãe
Free range kids: a voz de uma minoria de pais norte-americanos que se questionam sobre o contraste entre a liberdade que tiveram em crianças e aquela de que usufruem os seus filhos, no paÃs de que (é o perfeito exemplo anedótico) os ovos Kinder são banidos por questões de segurança. E por cá, com que idade é que começámos a ir sozinhos à padaria do cimo da rua e com que idade estamos a deixar os nossos filhos fazer o mesmo? E sozinhos para a escola? E brincar todas as tardes com os amigos da praceta? E porquê?
Baby Sol: já divulguei este site mas nunca é demais voltar a fazê-lo. Não conheço nenhum que se lhe compare em termos de qualidade do conteúdo e bom senso nos conselhos (na minha opinião de leiga). Vale a pena ler alguns comentários aos posts para perceber o absoluto desvario provocado em muitas mães bem intencionadas pelo excessivo consumo de publicidade a comida de plástico para bebés e crianças. Entre muitos outros, destaque para o post anti panricos e quejandos. Ainda a propósito de publicidade, congratulo-me com a condenação da vergonhosa campanha publicitária que há uns meses impingia com apoio de instituições sérias a margarina como gordura saudável.
o gancho de fazer meia
N.º 755 – Malhas que prendem – Santo Tirso. Postal Foto Alvão (sem data).
Ganchos de meia em madeira. Séc. XIX-XX. Museu Nacional de Arqueologia, n.ºs inv. 745, 756 e 759. Imagem da MatrizPix.
Algumas imagens, a propósito do método português de fazer malha e do chamado gancho de fazer meia. O primeiro não é um exclusivo português (nem o único cá praticado) mas ao que parece é conhecido em poucos paÃses, creio que quase todos localizados em redor do Mediterrâneo (conheço imagens de Portugal, da Grécia, Turquia e Bulgária e sei que é praticado no norte de Ãfrica) e na América latina, aparentemente por exportação ibérica. Este método é uma de várias formas possÃveis de tricotar (quem se lembra do canhão de fazer meia) e consiste em ter o fio que se está a trabalhar colocado primeiro por detrás do pescoço ou num gancho preso ao peito e depois em redor do dedo médio da mão direita. O fio fica sempre entre o corpo e o trabalho, sendo a cada malha accionado com o polegar esquerdo. O gancho que usa quem não passa o fio pelo pescoço pode ser um simples alfinete de ama ou uma peça muito trabalhada e aparece descrito na pouca bibliografia disponÃvel como gancho de fazer meia. Read more →
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de 2009
Como já vai sendo tradição por aqui, vai haver prémios em breve para as melhores fotografias do ano enviadas para aqui (slings), aqui (rosa pomar) e aqui (Retrosaria). Vou esperar pelo fim de Janeiro para escolher os vencedores de 2009, por isso ainda há tempo para participar.
Ver os nomeados e vencedores de 2007.
Ver os nomeados (parte um e parte dois) e vencedores de 2008.
Aqui ficam algumas imagens de blogs alheios, em jeito de desafio. E bom ano! Read more →
kaiming, le petit pêcheur chinois
Um livro infantil de 1957, extraordinário pelas fotografias e pelo design. É a história de um menino chinês, Kaiming, cuja famÃlia vive e trabalha num junco. Todo o livro é impresso a apenas três cores, as fotografias são recortadas e conjugadas com elementos gráficos aparentemente simples (no tempo em que não havia photoshop), e o resultado é lindÃssimo. Tanto que fui a correr pesquisar mais sobre esta colecção (Les Enfants du Monde – ver aqui as capas) e a fotógrafa. Dominique Darbois, membro destacado da resistência francesa durante a segunda guerra mundial, passou as décadas seguintes a viajar e a fotografar. Para além deste, publicou pelo menos outros dezassete livros sobre crianças de outros tantos paÃses. Um deles, Tacho, le petit mexicain, foi objecto de uma exposição no Salon du Livre deste ano (mais Tacho, num blog todo dedicado à font Banco).
Sem saber se é tão bonito como este não resisti a encomendar em segunda-mão Natacha la petite Russe. E Terre d’enfants, ainda disponÃvel, já está na minha wishlist. Read more →