Mais um post sobre o colete antes de o mostrar terminado (está mesmo quase), para se perceber melhor o processo das assustadoras tesouradas. Como já tinha dito, o corpo é tricotado sempre em círculo. Quando se chega aos ombros tem-se uma espécie de saco pouco fotogénico com três buraquinhos que são a base das cavas e da gola. Acima deles deitaram-se algumas malhas extra (as riscas verticais nas imagens) que permitem que a peça não se desmanche quando é cortada e que são aquilo que os livros da especialidade chamam steek.
Quem, como eu, não for demasiado confiante, pode reforçar estes steeks com uma costura feita à mão, em crochet ou mesmo à máquina. Depois, é cortar com muito cuidado e uma tesoura bem afiada.
A incomparável Elizabeth Zimmermann recomenda que a seguir a cortar nos retiremos para um quarto escuro com uma bebida forte para recuperar. É um bom conselho.
E pronto, as orlas ficam bastante resistentes e prontas a receber as malhas dos respectivos canelados.
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