Covilhã

Teia

Emquanto aos pannos da Covilhã, já veem elles celebrados em dois versos de Gil Vicente na sua Tragicomedia pastoril da Serra da Estrella:
E Covilham muitos pannos
Finos que se fazem lá.

Sousa Viterbo, Francisco Marques de, 1845-1910
Artes industriaes e industrias portuguezas; industrias textis e congéneres. Coimbra, Impr. de Universidade, 1904.

Uns dias passados na Covilhã, entre a universidade, o museu e as fábricas, onde todos têm a indústria no sangue dos pais e dos avós e se vive em socalcos ligados por pontes e elevadores. Paredes meias com fábricas gigantes abandonadas, sob as quais se descobrem outras ainda mais antigas (saídas das imagens da Enciclopédia), pode-se estudar para ser artesão têxtil ou operar um contínuo de penteação. Quem acha que o país é pequeno não o conhece.

passado

#mosaicohidraulico

Comments

5 responses to “covilhã”

  1. Sara Avatar

    Rosa, que fábricas visitas-te?(:
    Vi as fotos no instagram, adorei.
    Bom fim de semana*(:

    1. Rosa Pomar Avatar

      Sara, desta vez só visitei fábricas desactivadas :)

    2. Sara Avatar

      Estava mesmo a pensar que tivesses ido à  tricot brancal! ando com imenso curiosidade para a visitar, de qualquer maneira fico contente que tenhas apreciado a tua viagem. se gostas de fábricas têxteis abandonadas, esta uma mesmo à  porta de Manteigas mas já está mesmo muito degradada infelizmente… beijinho*(:

  2. Inês Nogueira Avatar

    Provavelmente visitaste alguma dos meus avós, onde o meu pai se fartou de brincar no meio dos teares.

  3. […] a cruzar-me com a raça Churra Mondegueira, que conhecia de perto do Museu dos Lanifícios da Covilhã. Apesar de não ter chegado a escrever sobre esses dias, no ano passado fiz uma valiosa residência […]

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