A Ervilha Cor de Rosa. Fazer é Poder.

  • tapetes de trapos presos

    Postal editado pela Associação Etnográfica do Montemuro Fiquei a conhecer esta técnica no ano passado, por a ver referida no interessantíssimo livro de Glória Marreiros Viveres, saberes e fazeres tradicionais da mulher algarvia (1995). A autora explica que se fazia com os trapos mais pequenos e linha reaproveitada de meias desfeitas. Descreve-a assim (p. 45): […]

  • Negócios & Franchising

    Negócios & Franchising, n.º 74, Março a Abril de 2011.

  • nana menino

    Trouxe de Montemuro este brinquedo. É uma miniatura dos berços locais, com um bebé de pano aconchegado debaixo de um cobertor de malha com tirinhas de tecido entretecidas. Não sei se esta técnica é conhecida de muita gente, por isso amanhã mostro como se faz.

  • mezio

    No Mezio funciona aquela que é provavelmente a mais interessante cooperativa de artesãos do nosso país, a Associação Etnográfica do Montemuro. Por cima da loja fica o museu etnográfico, onde cada peça está legendada com o seu nome local (bem, tirando o triste neologismo trapologia que ainda estou para saber quem foi que inventou). Ou […]

  • líquenes

    Na Gralheira o chão estava coberto de líquenes. Colhemos um saco deles, mesmo sem saber se seriam os mais indicados para tingir. À noite secaram junto à  lareira e no dia seguinte, já em Lisboa, pu-los num tacho com água e deixei ferver uns minutos. Pareceu-me que a água não mudava de cor e achei […]

  • a capucha

    A capucha ainda vive nas aldeias de Castro Daire. Funde as mulheres com a paisagem e deixa-nos pasmados.

  • casa campo das bizarras

    Dois dias longe de Lisboa para ver a lã e a neve. Ficámos na Casa Campo das Bizarras, junto a Castro Daire. A decoração é despojada e invulgarmente criteriosa, feita exclusivamente com peças produzidas na região (algumas são preciosidades, como as colchas de puxados pertencentes à  família da proprietária) que acabam por funcionar como uma […]

  • o livro das camisolas

    Há muito, muito tempo, estávamos em 1984. Os fios sintéticos estavam no auge (têm mais força, elasticidade e não deformam), a palavra de ordem era fantasia, o Like a Virgin estava no top e publicavam-se livros como O Livro das Camisolas (tradução de The Sweater Book), cujos modelos tinham nomes como Algazarra, Cubos loucos e […]

  • dia

    Fotografar, entre nuvens, os tecidos novos. Bombeiros em casa a remendar o telhado (agradecem-se recomendações de boas empresas para uma reparação urgente). Ver a A. a desenhar sem a irmã ao lado, única altura em que consegue não se preocupar por não o fazer tão bem como ela. Review no Historic Crafts.

  • dar cor

    Continuo a fazer experiências de tinturaria com a Beiroa. De uma cor passei para as duas, e depois para mais ainda. A ideia é conseguir que as meadas sejam bonitas mas que não tenham aquele efeito (ou defeito?) de serem ainda mais bonitas do que o fio depois de trabalhado (quem faz muito tricot sabe […]